Quem sou eu

Alguém que prefere usar as palavras à usar as pessoas.

terça-feira, julho 11, 2006

Ler também faz mal

Estou doente!
Sim gravemente doente, e o pior: Não sei se tem cura!
Esta doença ainda está em estudo. Não sabemos do remédio, se é que tem remédio.
Até ontem eu era normal. Ou melhor, pensava que era. Dormi ontem e acordei hoje tão normal como sempre. Acordei, tomei banho, troquei de roupa como todos os dias, saí meio atrasada como sempre, peguei o ônibus penteando o cabelo como todos os dias, segurei o material da Pam pra ela não cair como é de praxe, o hominho que vende o nosso bolo matinal estava fechado, então passamos reto, nos despedimos e seguimos cada uma para o seu trabalho.
Cheguei ao trabalho normalmente, disse bom dia pro Seu Ismael, ele me deu os jornais do dia e eu entrei para lê-los como sempre.
São cinco jornais diariamente pra ler. É muito jornal! Por isso sempre leio por cima todos eles. Caso eu fosse ler minuciosamente, não faria mais nada da vida. Mas às vezes, muito às vezes mesmo, eu me prendo em algo.
Foi o caso da matéria a respeito do Amor Patológico.
Alguém já ouviu falar sobre? Eu nunca. Então fui ler para me interar do assunto.
Lá explicava que essa era uma doença que ainda está sendo estudada, e, portanto ainda não há medicamento. O tratamento atualmente é feito à base de terapia.
Mas quando eu li os sintomas, eu comecei a encolher na cadeira.
“A pessoa que sofre de amor patológico sente angústia quando há uma ameaça de rompimento da relação, ou quando a pessoa não liga em determinada hora.”
Não é normal? Sei lá, nem uma angustiazinha pode?
“Essas pessoas atraem pessoas que não estão totalmente presente na relação. Que está distante de alguma forma.”
Sei lá. Achava que era só azar mesmo...
“Quem sofre de amor patológico quer cuidar do parceiro, tem uma postura maternal.”
Assim... Por favor... Algum médico disponível?
Ou eu me curo... Ou além de não assistir televisão, eu paro de ler jornal!

Um comentário :

Anônimo disse...

dê...depois vc diz q eu q é q tinha q ser inventada caso não existisse...cara...antes de qq coisa..obrigada por me mencionar e falar sobre meu desajeitado jeitinho brasileiro de ser e tomar ônibus he he he
depois por tratar em detalhes deste tema q jah nos coloca na lista das mais afetadas por essa nova descoberta no mundo da medicina: o amor patológico...e ainda depois por ser tão engraçada e me fazer rir muito qdo eu menos espero...