A cerca de quase dois anos, a TV de casa pifou!
Pifou e ficou pifada!
Nem eu nem ninguém até agora se propôs a gastar um tostão para arrumá-la. Mesmo porque TV na minha casa é desmotivante demais.
Quando tínhamos era uma briga interminável para se assistir ao programa que se queria, sem contar com a censura eterna da minha mãe. Nada podia ter cenas picantes demais pra ela como, um beijo na boca, ou simplesmente não ser algo que ela não gostava. Por estas e outras ninguém fez questão de arrumá-la.
Quase dois anos mais tarde ela continua lá. Imponente e inerte enfeitando o rack da sala inutilmente. A sala virou cômodo do acaso: Por acaso alguém senta no sofá, quando por acaso uma visita chega, ou quando por acaso você quer deitar no sofazão porque por acaso não tem ninguém lá.
O mais interessante é a falta que ela faz!
Tanta falta, tanta falta, que uma vez no ano, eu lembro que eu poderia estar assistindo a um filme. E geralmente se eu estou sentindo esta falta é porque eu estou dura pra pagar o cinema.
Agora as pessoas falam que o mais importante da TV é que ela te deixa “ligado” no mundo, através da rápida disseminação da informação, Mas, qual é a necessidade de tanta informação assim?
Por exemplo, eu só fiquei sabendo que a Itália havia sido campeã, ou melhor, só soube que a Copa havia terminado, hoje de manhã quando eu cheguei ao trabalho.
Essa é uma informação considerada priori. Está na primeira página em destaque de todos os jornais de grande circulação, em todos sites e assim por diante.
E eu não estava sabendo ontem e fiquei sabendo hoje.
Mas então...As minhas contas, continuam as mesmas...
Escrevo aqui sobre minha vida e sobre a vida que me envolve. Os fatos relatados nem sempre traduzem fielmente a realidade e as opiniões que expresso nem sempre são as minhas. Sou favorável que as pessoas pensem e gosto de fazê-las pensar, ainda que seja diferente de mim. Sintam-se a vontade para ler, comentar ou criticar. Bem vindos!
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