Sair ou ficar em casa?
Eu não quero ficar em casa, ele não quer sair.
Meu Deus do céu! O que fazer um dia inteiro enfiada dentro de casa?
Ele rebate: O que fazer o dia inteiro na rua?
Tudo bem, tem uma idéia?
Ficar em casa, assistir filme e você me ensina a cozinhar!
Tá. Gostei da segunda parte.
...Fico pensando em receitas fáceis e típicas de homem solteiro. Bolinho de carne e tabule, se ele não aprender eu mato!
Você gosta de comida bem temperada, ou com pouco tempero?
A resposta é sei lá, tanto faz.
...Penso em como é bom cozinhar pra pessoas pouco exigentes. Se bem que, com o tanto que ele entende de cozinha, não deve mesmo saber diferenciar uma comida com alho de outra sem.
Vou molhando o trigo para o tabule enquanto eu peço pra ele salgar a carne. Ele põe a carne num pote e joga uma pitada de sal em cima como se estivesse jogando sal em ovo, ou em batata frita.
Acho engraçada a expressão de concentrado que ele faz e corrijo a quantia de sal. Peço pra ele experimentar e ver se o sal está bom.
_ Eu tenho que comer a carne crua? Ele pergunta com a cara de espanto mais linda que eu vi na vida. Tento não cair na gargalhada e explico que não. Mostro pra ele como se faz e de novo me deparo com a carinha de concentrado dele. Peço pra ele amassar a carne e de novo a cara de espanto.
_ Com a mão?
_ Não! (Eu corrijo) Com “as” mãos!
Fico observando enquanto ele endurece os dedos, leva as mãos com os dedos duros e esticados até o pote com carne moída e vai fazendo caretas de repugnância, que vão mudando a cada movimento que ele faz lentamente com as mãos.
Quem visse a cena da cintura pra cima podia imaginar que ele estava lavando uma fralda ou manipulando qualquer coisa nojenta e fedida, mas nunca imaginaria que ele teria entre os dedos apenas carne moída. Nunca pensei que eu acharia lindo um homem fazendo caretas. Termina de amassar a carne e já mais acostumado com a consistência dela, ele começa a cantar (grunhir na verdade) “BYOB” enquanto modela os bolinhos. Uns grandes, outros médios e outros pequenos. Esquenta o óleo, e eu tenho que interferir antes que ele confunda a frigideira com cesta de basquete. É engraçado como as pessoas desacostumadas com frigideira acham que jogando a comida à distância não se queimarão, sendo que na verdade, é assim que acabam se queimando.
Enquanto eu termino de fritar os bolinhos (antes que ele se mate fazendo isso) ele vai picando as coisas para preparar o tabule. Ele fica sexy manipulando a faca desengonçadamente.
Depois de tudo pronto, ele pergunta indignado.
E agora, a gente come?
Isso!
Meu Deus! Tanto sacrifício pra isso?
Rimos da situação.
Melhor do que ele cozinhando, só mesmo passando pano no chão.
Muito alto em relação ao rodo, o quadril vai para o lado tentando adaptar o tamanho do corpo a altura do rodo. Sem falar que eu nunca tinha visto um canhoto torcendo pano de chão antes.
Mais lindo que isso, só ele dormindo...
Eu não quero ficar em casa, ele não quer sair.
Meu Deus do céu! O que fazer um dia inteiro enfiada dentro de casa?
Ele rebate: O que fazer o dia inteiro na rua?
Tudo bem, tem uma idéia?
Ficar em casa, assistir filme e você me ensina a cozinhar!
Tá. Gostei da segunda parte.
...Fico pensando em receitas fáceis e típicas de homem solteiro. Bolinho de carne e tabule, se ele não aprender eu mato!
Você gosta de comida bem temperada, ou com pouco tempero?
A resposta é sei lá, tanto faz.
...Penso em como é bom cozinhar pra pessoas pouco exigentes. Se bem que, com o tanto que ele entende de cozinha, não deve mesmo saber diferenciar uma comida com alho de outra sem.
Vou molhando o trigo para o tabule enquanto eu peço pra ele salgar a carne. Ele põe a carne num pote e joga uma pitada de sal em cima como se estivesse jogando sal em ovo, ou em batata frita.
Acho engraçada a expressão de concentrado que ele faz e corrijo a quantia de sal. Peço pra ele experimentar e ver se o sal está bom.
_ Eu tenho que comer a carne crua? Ele pergunta com a cara de espanto mais linda que eu vi na vida. Tento não cair na gargalhada e explico que não. Mostro pra ele como se faz e de novo me deparo com a carinha de concentrado dele. Peço pra ele amassar a carne e de novo a cara de espanto.
_ Com a mão?
_ Não! (Eu corrijo) Com “as” mãos!
Fico observando enquanto ele endurece os dedos, leva as mãos com os dedos duros e esticados até o pote com carne moída e vai fazendo caretas de repugnância, que vão mudando a cada movimento que ele faz lentamente com as mãos.
Quem visse a cena da cintura pra cima podia imaginar que ele estava lavando uma fralda ou manipulando qualquer coisa nojenta e fedida, mas nunca imaginaria que ele teria entre os dedos apenas carne moída. Nunca pensei que eu acharia lindo um homem fazendo caretas. Termina de amassar a carne e já mais acostumado com a consistência dela, ele começa a cantar (grunhir na verdade) “BYOB” enquanto modela os bolinhos. Uns grandes, outros médios e outros pequenos. Esquenta o óleo, e eu tenho que interferir antes que ele confunda a frigideira com cesta de basquete. É engraçado como as pessoas desacostumadas com frigideira acham que jogando a comida à distância não se queimarão, sendo que na verdade, é assim que acabam se queimando.
Enquanto eu termino de fritar os bolinhos (antes que ele se mate fazendo isso) ele vai picando as coisas para preparar o tabule. Ele fica sexy manipulando a faca desengonçadamente.
Depois de tudo pronto, ele pergunta indignado.
E agora, a gente come?
Isso!
Meu Deus! Tanto sacrifício pra isso?
Rimos da situação.
Melhor do que ele cozinhando, só mesmo passando pano no chão.
Muito alto em relação ao rodo, o quadril vai para o lado tentando adaptar o tamanho do corpo a altura do rodo. Sem falar que eu nunca tinha visto um canhoto torcendo pano de chão antes.
Mais lindo que isso, só ele dormindo...
Um comentário :
Adorei o texto! Muito bom achar uma companheira por aqui, talvez lendo seu blog eu me inspire a escrever novamente!
E só pra dizer, sei bem como é ver um rapaz assim! :)
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